Iniciei a semana me embrenhando na história da pauleiragem. Na segunda-feira, vi Botinada – A história do Punk no Brasil, documentário do Gastão Moreira, ex-VJ da MTV. No dia seguinte, foi a vez de conferir American Hardcore, de Paul Rachman.

Foi legal assistir os dois praticamente juntos e notar uma série de semelhanças entre os movimentos que sacudiram o rock na virada dos anos 70 para os 80. Mas falemos do que interessa que são as referências ao ST.
No Botinada há apenas uma pequena menção, que eu considero até um tanto discutível. Em dado momento, surgem na tela alguns discos que a rapaziada corria atrás naquela época. E entre eles, o álbum de estreia do Suicidal.

Do que eu manjo da história do período, não sei se foi um disco que teve grande impacto no Brasil, penso que não. Em todo o caso, não deixa de ser boa a lembrança.
Já no documentário gringo, ocorre justamente o contrário. Achei pequeno o espaço dedicado ao ST, diante da importância do grupo na cena — basicamente, só se fala do (grande) Black Flag. Somente lá para o final, temos o ex-baixista Louichi Mayorga tratando das confusões na Califórnia.
Disse o Big Lou: “Toda noite nós tínhamos que cair na porrada com alguém, você sabe”. Para em seguida lembrar algumas das gangues envolvidas com o punkrock/hardcore. “Havia LADS, FFF, Circle One, com Tom Macias, descanse em paz”.

Louichi Mayorga, ex-baixista do Suicidal, em American Hardcore
E fica por aí. Vale apenas por uma foto que eu ainda não conhecia, de três Suicidal Dudes em um show.
