Vamos chegando ao final de 2010, ano em que o blog esteve na ativa durante todo o período. Assim, como é de costume nessa época, publico aqui uma retrospectiva, com o que considero os melhores posts de cada mês.
Aproveito também para deixar os votos de muitas felicidades para toda a rapaziada que frequenta o blog. Feliz 2012!
Descolei tanto material em Venice com o Mayorga que esqueci de mencionar sobre dois videos que virão a seguir. O ex-baixista do Suicidal fala sobre os instrumentos que o acompanharam durante os primeiros anos do grupo.
Primeiro, ele trata do amarelo-preto, clássico, com o qual gravou o álbum de estreia dos Cycos.
Sequência absolutamente CLÁSSICA da pré-história do Suicidal — lógico, diretamente do baú de Louichi Mayorga. Um registro desse show estampa o encarte da reedição em vinil do disco de estreia dos Cycos, em comemoração aos 25 anos de lançamento.
Como dá para sentir pelo material, performance insana do presidente Muir, empunhando um mic roubado da lapela do Silvio Santos. Marca presença também o econômico Mayorga, ostentanto seu humble moustache e empunhando o mítico baixo amarelo e preto, antes mesmo de decorar a peça com a insígnia do ST.
Não há muito mais o que comentar. Deixo somente uma questão. Há um legítimo enigma presente nos quatro registros. Qual é?
E fiquem conectados, até o dia 3 de janeiro teremos belos posts!
Voltamos com nossa programação normal fuçando no baú do velho e bom Mayorga. Em algum momento da turnê Join the Army, Mike Muir, ostentando vasta cabeleira, registrando tudo de câmera no ombro. E, ao lado, nosso herói Ralph Herrera vestindo um pulôver preto.
Seguimos na onda do clipe clássico que estreitou ainda mais as relações do Suicidal com o skate. No segundo capítulo da tour por locais consagrados da história do grupo, Louichi Mayorga nos conduziu ao cenário do filme gravado em 1987.
Não lembro o endereço exato, assim como o ex-baixista não recordava naquele fim de tarde em Venice. Foi necessária uma rápida chamanda telefônica para nos levar até a antiga moradia do cyco Gordon. Vacilei e não inquiri nosso guia sobre quem estava do outro lado da linha.
Celular desligado, rapidamente quebramos à direita em uma rua sem saída. Encontramos um cenário típico americano: calçadas perfeitas, gramado penteado cuidadosamente, casas sem muros, cada qual com a sua tabela de basquete pendurada acima da entrada da garagem. Ninguém à vista.
Mayorga destrincha…
Não se sabe o paradeiro de Gordon nos dias atuais. Uma pena. De certo, que a casa se encontra em perfeitas condições e um tanto modificada. Por lá, como sabemos, Mike Muir encarnou um moleque malandrão que, atormentado pela Matemática, acabou possuído pelo skate e promoveu a festa da turma. Relembre o video AQUI.
A residência oficial do manhento Gordon.
Muir na pele do terror da vizinhança.
Após as considerações de Mayorga, fomos em busca do alley, esta instituição americana que eu não compreendia muito bem até pesquisar e descobrir que eles existem para o acesso dos carros as garagens.
A disposição era para flagar a piscina onde Gordon enxaguava o esqueleto e palco de uma série de manobras de skate no clipe. Não reparei se a mesma turma degustou a pool em questão, mas o video contou com a energia dos sinistros Eric Dressen, Natas Kaupas, Tommy Guerrero e Steve Caballero (mais sobre a relação do ST com os carrinhos, leia o post de Dude Munhoz).
Chegando ao beco, uma leve decepção. O muro alto e, principalmente, as árvores, inviabilizavam uma boa visualização. Assim sendo, testei a musculação de Rodrigo Abud subindo em seus ombros e, do alto, consegui registrar a piscina.
A piscina clássica mocozada entre as árvores...
e Na Era Gordon, antes de ser esvaziada pelos Cycos.
Sacadas as fotos, optamos por nos evadir do local antes que levantássemos suspeitas. Sem problemas, missão cumprida.
****************BONUS TRACKS****************
— no home-video Lights, Camera… Suicidal!, Mike Muir conta uma passagem sobre a gravação de Possessed to Skate. De acordo com o presidente-cyco, a banda foi solicitada para contribuir em um filme sobre o esporte que, ainda segundo ele, acabou não emplacando.
Não há uma confirmação, mas suspeitas de que se trata de Trashin‘, lançado em 1986, estrelado pelo futuro goonie Josh Brolin e com participação dos Red Hot Chili Peppers. Isso porque Catherine Hardwicke, diretora de Possessed, foi a produtora do longa. Bem mais tarde, Hardwicke filmou Lords of Dogtown, uma espécie de adaptação do documentário de Stacy Peralta que retrata os Z-Boys.
— durante algum tempo tal situação foi motivo de embaraço para a minha pessoa, até descobrir que eu não fui o único! Assisti Possessed to Skate no VHS do ST. Ou seja, bem depois de seu registro, feito lá em 87. E por alguns anos não me liguei que o molecote endiabrado, figura principal da peça, era o próprio Muir que, durante todo o home-video, aparecia sempre de bandana enterrada na cabeça e seu classic-humble-moustache.
Ninguém matou a charada (tava mole, hein?). Então, vamos ao que interessa. A foto anterior é parte dos registros de bastidores do dia de gravação do video “Possessed to Skate” na residência do chapa Gordon.
Abaixo, mais fotos desse dia importante na história do Suicidal. E já temos pronta uma ST Tour sobre o tema, a ser publicada na sequência.
O parrudinho Mike Muir antes de encenar o papel de filho malandrão que abre a casa para a rapaziada do skate. Logo atrás, Louichi Mayorga.
O Pelé do estilo Herrera e Mayorga no segundo piso da Gordon’s House.
Cycos e assistentes no gramado preparando a cena. A bandeira estendida no chão aparece no clipe.
Voltamos com mais um registro épico, novamente com a presença do sensacional Gordon. Agora, para introduzir o tema do próximo post. Dei a dica no anterior. De que momento do ST é essa foto? E aí, quem mata a charada? Tá fácil, hein…
Volto ao canal preferido de muitos leitores com mais um registro precioso desentocado do baú do Mayorga. Mike Muir e o chapa Gordon (na casa dele foi filmado o clipe de Possessed to Skate) conferindo os dividendos de algum show lá pela metade dos anos 80. Destaque para os souvenirs do ST, além, é claro, do belíssimo boné hand-made do camarada-cyco.